terça-feira, 29 de setembro de 2020

Vivendo em Paz

Às vezes, existem problemas reais de comportamento que devem ser tratados. Simplesmente ignorá-los não levará à paz. A paz não pode ser obtida à custa da justiça. De fato, “A obra da justiça será a paz; e o efeito da justiça será o repouso e segurança para sempre” (Is 32:17 – AIBB). No entanto, devemos lembrar que “O fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz” (Tg 3:18 – AIBB). Mas se a semearmos com contenda, não devemos esperar nem justiça nem paz (Tg 3:14-16). Paulo escreveu: “segue a justiça, a fé, o amor, e a paz” (2 Tm 2:22 – ARA). Há uma ordem aqui; não podemos insistir na justiça na ausência de fé e amor, e esperar paz.

Em Romanos, lemos: “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18). De maneira alguma isso sugere que uma pessoa naturalmente mal-humorada não precisa viver em paz! Mas, na verdade, alguns não querem ou parecem incapazes de viver em paz; estes devemos deixar com o Senhor. De nossa parte, naquilo que nos diz respeito, devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para viver pacificamente. Se a outra parte conhece apenas conflitos e contendas, talvez não seja possível caminhar com ela: “que vos aparteis de todo o irmão que andar desordenadamente” (2 Ts 3:6). “Não faças amizade com o iracundo; nem andes com o homem colérico” (Pv 22:24 – AIBB).

No entanto, precisamos reconhecer nossas fraquezas na carne. Não é prudente nos colocarmos em uma posição ou relacionamento que não seja adequado ao nosso temperamento. Cada um de nós tem virtudes e fraquezas diferentes, e nossa habilidade de lidar com certas personalidades varia de acordo com elas. Isso não significa que não andamos no amor, mostrando bondade um ao outro – certamente devemos amar todos os filhos de Deus e ver Cristo neles. No entanto, nossos relacionamentos variam de acordo com nossas disposições naturais.

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