Às vezes, existem
problemas reais de comportamento que devem ser tratados. Simplesmente ignorá-los
não levará à paz. A paz não pode ser obtida à custa da justiça. De fato, “A obra da justiça será a paz; e o efeito
da justiça será o repouso e segurança para sempre” (Is 32:17 – AIBB). No
entanto, devemos lembrar que “O fruto da
justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz” (Tg 3:18 – AIBB).
Mas se a semearmos com contenda, não devemos esperar nem justiça nem paz (Tg
3:14-16). Paulo escreveu: “segue a
justiça, a fé, o amor, e a paz”
(2 Tm 2:22 – ARA). Há uma ordem aqui; não podemos insistir na justiça na
ausência de fé e amor, e esperar paz.
Em
Romanos, lemos: “Se for possível, quanto estiver em vós,
tende paz com todos os homens” (Rm 12:18). De maneira alguma isso sugere
que uma pessoa naturalmente mal-humorada não precisa viver em paz! Mas, na
verdade, alguns não querem ou parecem incapazes de viver em paz; estes devemos
deixar com o Senhor. De nossa parte, naquilo que nos diz respeito, devemos
fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para viver pacificamente. Se a outra
parte conhece apenas conflitos e contendas, talvez não seja possível caminhar
com ela: “que vos aparteis de todo o
irmão que andar desordenadamente” (2 Ts 3:6). “Não faças amizade com o iracundo; nem andes com o homem colérico” (Pv
22:24 – AIBB).
No
entanto, precisamos reconhecer nossas fraquezas na carne. Não é prudente nos
colocarmos em uma posição ou relacionamento que não seja adequado ao nosso
temperamento. Cada um de nós tem virtudes e fraquezas diferentes, e nossa habilidade
de lidar com certas personalidades varia de acordo com elas. Isso não significa
que não andamos no amor, mostrando bondade um ao outro – certamente devemos
amar todos os filhos de Deus e ver Cristo neles. No entanto, nossos
relacionamentos variam de acordo com nossas disposições naturais.
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