Não é possível separar
o Senhor Jesus de Suas Palavras. “Disseram-lhe
pois: Quem és Tu? Jesus lhes disse: Isso mesmo que já desde o princípio vos
disse” (Jo 8:25). O Senhor era verdadeiramente Quem Ele disse que era, mas
mais do que isso, tudo que Ele disse refletia aqu’Ele Quem Ele era, o Santo
Filho de Deus. Não podemos ter Jesus e rejeitar Sua doutrina. Ele era o Verbo
que Se fez carne (Jo 1:14).
A marca de um
verdadeiro discípulo é continuar nas palavras do Senhor. “Jesus dizia, pois, aos judeus que criam n’Ele: Se vós permanecerdes [continuardes – KJV] na Minha
Palavra, verdadeiramente sereis Meus discípulos; E conhecereis a verdade, e
a verdade vos libertará” (Jo 8:31-32). O apóstolo João retoma isso
novamente em sua primeira carta. A marca de alguém jovem espiritualmente é: “A Palavra de Deus permanece em vós, e já
vencestes o maligno” (1 Jo 2:14 – AIBB). Continuar ou permanecer na Palavra
é tê-la viva dentro de nós. Não podemos vencer o maligno a menos que tenhamos a
palavra permanecendo em nós. Ser capaz de citar versículos é bom; viver
conforme eles é muito melhor.
Assim como não
podemos separar Jesus de Suas palavras, não podemos separar Suas palavras de
Sua Pessoa. Não podemos receber os ensinamentos encontrados nos evangelhos sem
também receber o Senhor Jesus como o Filho de Deus. É a verdade em Jesus que nos liberta – Suas palavras
não têm poder à parte de Quem Ele é (Jo 8:36). É importante entender isso.
Embora eu queira enfatizar a importância da sã doutrina, a doutrina sozinha não
nos manterá. Ela não pode ser mantida separada da Pessoa do Senhor Jesus
Cristo.
Por fim, nunca devemos esquecer o que o salmista escreveu a
respeito de Deus Jeová: “Pois engrandeceste [magnificaste – JND] a Tua palavra acima de todo o Teu nome” (Sl 138:2). A Palavra de Deus sempre foi um alvo para o
ataque do mundo. Infelizmente, isso se espalhou pelo Cristianismo, com a Alta
Crítica Bíblica[1]
e todas as suas disciplinas mais modernas. Rejeitar a Palavra de Deus é
rejeitar o Próprio Deus.
[1]
N. do T.: Alta crítica são os estudos críticos da Bíblia. Sua abordagem trata a Bíblia como literatura, utilizando-se do aparato crítico normalmente aplicado a textos
literários semelhantes. Caracteriza-se, de uma forma geral, por não partir do
dogma da infalibilidade da Bíblia
para efetuar suas análises.
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