terça-feira, 29 de setembro de 2020

Comunhão com os Incrédulos

Se alguém professa ser Cristão, mas não anda na luz, então não há comunhão com Deus, e não podemos ter comunhão com tais. “Se dissermos que temos comunhão com Ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros (1 Jo 1:6-7). Comunhão Cristã resulta de andar na luz, assim como Ele está na luz. Não podemos ter comunhão com profissão sem realidade.

Em sua terceira carta, João instrui a senhora eleita a não saudar alguém que rejeitou a doutrina relativa a Cristo[1] “Porque quem o saúda tem parte nas (tem comunhão com) suas más obras” (2 Jo 11). Simplesmente dar um “bom dia” a esse alguém, nos identifica com seus falsos ensinamentos. É bom lembrar-se disso quando certos grupos chegam à nossa porta fazendo proselitismo. Não seria correto desejar-lhes um dia próspero, sabendo das mentiras que semeiam.

Em nossa vida, naturalmente entramos em contato com muitos que não são salvos. Essa situação é um pouco diferente daquela de nossos encontros com aqueles que professam ser Cristãos, mas que estão claramente caminhando contrários à Palavra de Deus. Não podemos deixar este mundo; precisamos necessariamente interagir com os incrédulos nos negócios, no trabalho e na escola (1 Co 5:10). Embora não sejamos chamados a evitá-los, somos advertidos a nunca entrar em jugo com eles. Fazer isso será prejudicial à nossa vida e testemunho. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Co 6:14)



[1] N. do A.: Isto diz respeito especialmente à Sua deidade, mas inclui qualquer coisa que coloque em questão Sua Pessoa ou Sua obra.

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