Se alguém professa
ser Cristão, mas não anda na luz, então não há comunhão com Deus, e não podemos
ter comunhão com tais. “Se dissermos que
temos comunhão com Ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a
verdade. Mas, se andarmos na luz, como
ele na luz está, temos comunhão uns com os outros” (1 Jo 1:6-7). Comunhão
Cristã resulta de andar na luz, assim como Ele está na luz. Não podemos ter
comunhão com profissão sem realidade.
Em sua terceira
carta, João instrui a senhora eleita a não saudar alguém que rejeitou a
doutrina relativa a Cristo[1]
“Porque quem o saúda tem parte nas
(tem comunhão com) suas más obras”
(2 Jo 11). Simplesmente dar um “bom dia” a esse alguém, nos identifica com seus
falsos ensinamentos. É bom lembrar-se disso quando certos grupos chegam à nossa
porta fazendo proselitismo. Não seria correto desejar-lhes um dia próspero,
sabendo das mentiras que semeiam.
Em nossa vida,
naturalmente entramos em contato com muitos que não são salvos. Essa situação é
um pouco diferente daquela de nossos encontros com aqueles que professam ser
Cristãos, mas que estão claramente caminhando contrários à Palavra de Deus. Não
podemos deixar este mundo; precisamos necessariamente interagir com os
incrédulos nos negócios, no trabalho e na escola (1 Co 5:10). Embora não
sejamos chamados a evitá-los, somos advertidos a nunca entrar em jugo com eles.
Fazer isso será prejudicial à nossa vida e testemunho. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que
sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as
trevas?” (2 Co 6:14)
[1]
N. do A.: Isto
diz respeito especialmente à Sua deidade, mas inclui qualquer coisa que coloque
em questão Sua Pessoa ou Sua obra.
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