terça-feira, 29 de setembro de 2020

Trazemos Gozo a Deus

O desejo de Deus é deleitar-Se em nós: “Se o Senhor Se agradar de nós... (Nm 14:8). Isso Lhe traz deleite (Sl 147:11). Nunca devemos nos esquecer disso: Deus não só Se importa conosco, mas uma vida vivida para Ele traz-Lhe gozo. Além disso, a alegria do Senhor em nós nos dá força: “Porque a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8:10). Os amigos de Jó pareciam não entender isso e, como resultado, tinham uma lamentável visão de Deus. Elifaz pergunta: Porventura o homem será de algum proveito a Deus? Antes a si mesmo o prudente será proveitoso. Ou tem o Todo-poderoso prazer em que tu sejas justo, ou lucro algum em que tu faças perfeitos os teus caminhos? (Jó 22:2-3). Deus certamente Se deleitou em Jó e encontrou prazer na vida que ele viveu. “Observaste tu a Meu servo Jó? Porque ninguém na Terra semelhante a ele, homem sincero [perfeito – JND] e reto, temente a Deus, e desviando-se do mal?” (Jó 1:8) Sem o conhecimento de Elifaz, Jó havia sido alvo de um desafio descomunal; quão pequenos e estreitos nossos pensamentos podem ser.

Às vezes, porém, podemos sentir que Deus Se interessa um pouco demais por nós! “Se pequei, que Te farei, ó Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para Ti, para que a mim mesmo me seja pesado?” (Jó 7:20) Jó começou a se perguntar por que ele, um insignificante mortal, era o objeto da atenção de Deus. “Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o Teu coração?” (Jó 7:17). Havia algo na vida de Jó – embora não fosse o mal que seus amigos pensavam – que levou Deus a trabalhar com Jó. Infelizmente, Jó perdeu de vista o fato de que Deus era real e verdadeiramente por ele. É porque Deus é por nós que Ele não desiste de nós: “Porque eis que Eu estou convosco; e Eu Me voltarei para vós, e sereis lavrados e semeados” (Ez 36:9). O salmista mostrou uma atitude melhor; ele pediu que Deus o examinasse: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139:23-24). Não temos nada a esconder e, se nossa consciência nos condena, existe um remédio. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1:9).

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