Embora os contrastes sejam úteis
– sem eles, nossos olhos podem não discernir detalhes ou profundezas tão bem
quanto com eles – temos de nos concentrar naquilo que é positivo: aquelas
coisas que deveriam caracterizar a verdadeira adoração Cristã, como encontrado
na Palavra de Deus.
Uma dessas bênçãos
exclusivas do Cristianismo é a habitação do Espírito Santo. Quando Paulo
escreveu aos Filipenses, ele disse: “Nós
somos a circuncisão, que adoramos pelo
Espírito de Deus, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na
carne” (Fp 3:3 – JND). A adoração Cristã deve ser conduzida pelo Espírito
de Deus – não por um pastor, ou um líder de adoração ou qualquer outro
ajudante. Nenhum substituto o fará! Fazer isso limitaria a liberdade do
Espírito Santo de agir. “Não extingais o
Espírito” (1 Ts 5:19). Consequentemente, planejar previamente o conteúdo de
uma reunião de adoração – que hinos devem ser cantados, quem orará e assim por
diante – é contrário à adoração conduzida pelo Espírito. Mas, novamente, a
desordem também não será o resultado. A adoração não é meramente a contribuição
de vários indivíduos, de acordo com seus próprios pensamentos e exercícios. A
adoração conduzida pelo Espírito Santo será coletiva e harmoniosa. Qualquer
coisa, seja a longa oração de um irmão ou o cantar de uma irmã, que lhes dê
lugar indevido diante de seus irmãos na adoração, é inconsistente com a
adoração conduzida pelo Espírito. Como resultado, pode bem haver silêncios, na
espera paciente da condução do Espírito Santo. Dizer que adoração é conduzida
pelo Espírito não é uma licença para adorarmos como quisermos; isso é falsa
espiritualidade. Ter indivíduos gritando, interrompendo uns aos outros,
irrompendo com um cântico, também é contrário à Palavra de Deus. “E os espíritos dos profetas estão sujeitos
aos profetas” (1 Co 14:32). Alguém poderia perguntar-se, com razão, que
espírito está agindo quando há tal desordem na assembleia (1 Co 14:40).
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