Pode-se supor que, como Cristãos,
automaticamente nos daríamos bem entre nós. Afinal, possuímos nova vida e temos
a habitação do Espírito Santo. No entanto, não é preciso ser Cristão por muito
tempo para descobrir que, na prática, isso simplesmente não é assim! Conflito
entre os santos de Deus não é um problema novo. Felizmente, existem numerosos
versículos e partes da Escritura que abordam o assunto.
Como Cristãos, não somos clones
um do outro e, por isso, podemos ser gratos – é pelo desígnio de Deus: “Mas
agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?” (1 Co
12:18-19) Claramente, há um lado muito positivo nisso. No entanto, isso também
significa que cada um de nós terá diferentes temperamentos com diferentes
pontos fortes e fraquezas. Além disso, também pode haver diferenças de vivência
e cultura[1].
Além disso, como observamos anteriormente, quando somos salvos, Deus não remove
todas as enfermidades associadas a essa cena em que vivemos. Apesar de já não
sermos vistos por Deus como estando na carne, a carne ainda está muito em nós.
Resumindo, é preciso esforço para caminhar juntos pacificamente. Frequentemente
respondemos de uma forma carnal às coisas que nos incomodam. Antes que
percebamos, estamos exibindo um comportamento bastante inconsistente com a nova
natureza. Não é mais a nova vida agindo no poder do Espírito de Deus, mas a
velha natureza e seus hábitos destrutivos.
[1]
N. do A.: Como
exemplo disso, leia Romanos 14:1-15:13. A assembleia em Roma consistia em
judeus e gentios. Cada um tinha origens e vivências muito diferentes.
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