terça-feira, 29 de setembro de 2020

Tolerância

Ao evitarmos reagir precipitadamente, nos guardaremos de uma boa parte dos problemas. Aqueles que são rápidos em tirar conclusões geralmente chegam a conclusões erradas. O amor ágape “não se irrita, não suspeita mal(1 Co 13:5). Não podemos imputar motivo e intenção a uma pessoa e depois agir de acordo com a nossa suposição. Por outro lado, quando algo realmente se revela como sendo o mal, o amor “Não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade” (1 Co 13:6 – AIBB). Invariavelmente, porém, as coisas não são tão ruins quanto imaginamos. Elas simplesmente se enquadram naquela categoria de coisas que são desagradáveis às nossas sensibilidades. Em momentos assim, devemos lembrar que o amor “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13:7). Isso pode ser considerado ingênuo, mas realmente ajuda a ter um espírito sem dolo.

É fácil ser tolerante quando podemos fazer com que a outra parte saiba o quanto somos tolerantes! Não é isso que as Escrituras têm em vista. Na tolerância, devemos mostrar amor: “Andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos [tolerandoKJV] uns aos outros em amor (Ef 4:1-2). A tolerância não vem sem humildade e mansidão. Já foi dito que a humildade não ofende e a mansidão não se ofende. Elas nos guardam de achar que é tudo sobre nós. Quão mais fácil é desviar-nos de um comentário ou de uma ação, se não assumirmos que sejam dirigidas a nós. Independentemente disso, há muita longanimidade associada à tolerância.

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