Ao evitarmos reagir
precipitadamente, nos guardaremos de uma boa parte dos problemas. Aqueles que
são rápidos em tirar conclusões geralmente chegam a conclusões erradas. O amor ágape “não se irrita, não suspeita mal” (1 Co 13:5). Não podemos
imputar motivo e intenção a uma pessoa e depois agir de acordo com a nossa
suposição. Por outro lado, quando algo realmente se revela como sendo o mal, o
amor “Não se regozija com a injustiça,
mas se regozija com a verdade” (1 Co 13:6 – AIBB). Invariavelmente, porém,
as coisas não são tão ruins quanto imaginamos. Elas simplesmente se enquadram
naquela categoria de coisas que são desagradáveis às nossas sensibilidades. Em
momentos assim, devemos lembrar que o amor “Tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13:7). Isso pode ser
considerado ingênuo, mas realmente ajuda a ter um espírito sem dolo.
É fácil ser tolerante
quando podemos fazer com que a outra parte saiba o quanto somos tolerantes! Não
é isso que as Escrituras têm em vista. Na tolerância, devemos mostrar amor: “Andeis como é digno da vocação com que
fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos
[tolerando – KJV] uns aos outros em amor” (Ef 4:1-2). A tolerância não vem sem
humildade e mansidão. Já foi dito que a humildade não ofende e a mansidão não
se ofende. Elas nos guardam de achar que é tudo sobre nós. Quão mais fácil é
desviar-nos de um comentário ou de uma ação, se não assumirmos que sejam
dirigidas a nós. Independentemente disso, há muita longanimidade associada à
tolerância.
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