Deus não nos vê mais
como cidadãos deste mundo; agora pertencemos ao Seu reino: “Dando graças ao Pai... O Qual
nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do Seu
amor” (Cl 1:12-13). Nossa cidadania é celestial: “Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos o Salvador,
o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:20 – ARA). No livro de Efésios, somos vistos
como ressuscitados e assentados nos lugares celestiais em Cristo (Ef 2:6). Embora entendamos que ainda não estamos
fisicamente com Cristo, isso não
altera a visão de Deus sobre nós em Cristo.
Na carta de Paulo aos
colossenses, temos outra visão: desta vez do ponto de vista dos crentes neste
mundo. Paulo se dirige ao crente como ressuscitado, mas ainda não no céu.
Apesar disso, nossa esperança certamente está ali: “Por causa da esperança que vos está reservada nos céus” (Cl 1:5).
As duas visões não estão em desacordo; elas nos dão informações importantes
sobre como devemos viver nesta Terra.
Além disso, fomos
desposados com Cristo (2 Co 11:2 – TB). Aquele que amamos não está aqui. Nossas
afeições devem estar em Cristo glorificado, não aqui neste mundo: “Se já
ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas
que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da Terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está
escondida com Cristo em Deus” (Cl 3:1-3).
Infelizmente, somos
muito parecidos com crianças pequenas. Deus nos deu grandes e maravilhosas dádivas
celestiais, e não sabemos o que fazer com elas! Como uma criança, somos
atraídos de volta às coisas desta Terra e, mais uma vez, nos encontramos
brincando com paus e pedras no pó! Paulo, escrevendo para os gálatas, pergunta: “Como tornais outra vez a esses
rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?” (Gl 4:9) Não
fazemos favor nenhum a nós mesmos em voltar a este mundo. Fomos libertados de
seu poder na cruz; por que voltamos tão prontamente à sua escravidão? Voltar ao
que já julguei me torna um transgressor: “Porque,
se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor”
(Gl 2:18).
Nenhum comentário:
Postar um comentário