terça-feira, 29 de setembro de 2020

Cidadãos Celestiais

Deus não nos vê mais como cidadãos deste mundo; agora pertencemos ao Seu reino: “Dando graças ao Pai... O Qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor” (Cl 1:12-13). Nossa cidadania é celestial: “Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:20 – ARA). No livro de Efésios, somos vistos como ressuscitados e assentados nos lugares celestiais em Cristo (Ef 2:6). Embora entendamos que ainda não estamos fisicamente com Cristo, isso não altera a visão de Deus sobre nós em Cristo.

Na carta de Paulo aos colossenses, temos outra visão: desta vez do ponto de vista dos crentes neste mundo. Paulo se dirige ao crente como ressuscitado, mas ainda não no céu. Apesar disso, nossa esperança certamente está ali: “Por causa da esperança que vos está reservada nos céus” (Cl 1:5). As duas visões não estão em desacordo; elas nos dão informações importantes sobre como devemos viver nesta Terra.

Além disso, fomos desposados com Cristo (2 Co 11:2 – TB). Aquele que amamos não está aqui. Nossas afeições devem estar em Cristo glorificado, não aqui neste mundo: “Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da Terra; Porque estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Cl 3:1-3).

Infelizmente, somos muito parecidos com crianças pequenas. Deus nos deu grandes e maravilhosas dádivas celestiais, e não sabemos o que fazer com elas! Como uma criança, somos atraídos de volta às coisas desta Terra e, mais uma vez, nos encontramos brincando com paus e pedras no pó! Paulo, escrevendo para os gálatas, pergunta: “Como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?” (Gl 4:9) Não fazemos favor nenhum a nós mesmos em voltar a este mundo. Fomos libertados de seu poder na cruz; por que voltamos tão prontamente à sua escravidão? Voltar ao que já julguei me torna um transgressor: “Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor” (Gl 2:18).

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