terça-feira, 29 de setembro de 2020

Isso Importa?

Anteriormente consideramos este versículo: “Os que O adoram O adorem em espírito e em verdade (Jo 4:24). Não é uma questão de deveríamos, mas de devemos. Não podemos rotular aquilo que oferecemos ao Senhor como adoração se não for em espírito e em verdade. Recentemente, me deparei com uma definição que descrevia como adoração “qualquer coisa que agrade a Deus”. Isso não é verdade. Adoração é um ato distinto. Abraão e Isaque foram ao monte Moriá para adorar. Seu passo de obediência e fé certamente foi agradável a Deus (como Tiago 2 prova), mas isso por si só não era adoração. Abraão foi para adorar. No tempo de Malaquias, o profeta, os sacerdotes ofereciam sacrifícios de animais que eram cegos, coxos e doentes. Eles se tornaram indiferentes à honra devida a Deus e, no entanto, chamavam isso de adoração. Temo que vivamos em dias semelhantes.

Na Cristandade, houve um movimento para longe da adoração formal. Recentemente, vi um adesivo de carro que dizia: “A natureza é minha igreja”. Existem posicionamentos de que podemos adorar a Deus em qualquer lugar, de qualquer maneira. Se sentar-se no topo de uma montanha, desfrutando da grandeza da criação de Deus, produz admiração, isso, dizem-nos, é adoração. No entanto, eu sugeriria que isso é pouco mais do que fazer aquilo que traz prazer ao eu, sob o disfarce da assim chamada adoração. É isto o que Deus nos pediu? O que a Escritura diz? Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé... Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns (Hb 10:22, 25). E, embora não haja nada de errado em reconhecermos Deus como Criador em nossa adoração, se esta é a única extensão de nosso apreço a Deus, então não entendemos o relacionamento a que fomos trazidos. Além do mais, isso ignora o efeito do pecado, deixa o Senhor Jesus e a cruz fora de cena e, com efeito, nos leva de volta ao Jardim do Éden.

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