Anteriormente consideramos este
versículo: “Os que O adoram O adorem em
espírito e em verdade” (Jo
4:24). Não é uma questão de deveríamos,
mas de devemos. Não podemos rotular
aquilo que oferecemos ao Senhor como adoração se não for em espírito e em
verdade. Recentemente, me deparei com uma definição que descrevia como adoração
“qualquer coisa que agrade a Deus”.
Isso não é verdade. Adoração é um ato distinto. Abraão e Isaque foram ao monte
Moriá para adorar. Seu passo de
obediência e fé certamente foi agradável a Deus (como Tiago 2 prova), mas isso
por si só não era adoração. Abraão foi para
adorar. No tempo de Malaquias, o profeta, os sacerdotes ofereciam sacrifícios
de animais que eram cegos, coxos e doentes. Eles se tornaram indiferentes à
honra devida a Deus e, no entanto, chamavam isso de adoração. Temo que vivamos
em dias semelhantes.
Na Cristandade, houve um
movimento para longe da adoração formal. Recentemente, vi um adesivo de carro
que dizia: “A natureza é minha igreja”.
Existem posicionamentos de que podemos adorar a Deus em qualquer lugar, de
qualquer maneira. Se sentar-se no topo de uma montanha, desfrutando da grandeza
da criação de Deus, produz admiração, isso, dizem-nos, é adoração. No entanto,
eu sugeriria que isso é pouco mais do que fazer aquilo que traz prazer ao eu,
sob o disfarce da assim chamada adoração. É isto o que Deus nos pediu? O que a
Escritura diz? “Cheguemo-nos com verdadeiro
coração, em inteira certeza de fé... Não
deixando a nossa congregação, como é costume de alguns” (Hb 10:22, 25). E, embora não
haja nada de errado em reconhecermos Deus como Criador em nossa adoração, se
esta é a única extensão de nosso apreço a Deus, então não entendemos o
relacionamento a que fomos trazidos. Além do mais, isso ignora o efeito do
pecado, deixa o Senhor Jesus e a cruz fora de cena e, com efeito, nos leva de
volta ao Jardim do Éden.
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